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Ministro das Relações Institucionais

Padilha não explica medidas para cortar gastos e atribui “gastança” a Bolsonaro

Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha (Foto: Gil Ferreira /Ascom-SRI)

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Questionado sobre quais medidas estão sendo estudadas pelo governo Lula para cortar gastos, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, não detalhou as propostas estudadas pela equipe econômica, mas garantiu que o governo Lula tem responsabilidade social e fiscal. O ministro também disse que a gestão petista acabou com a “gastança irresponsável” do governo Bolsonaro.

“Estabelecemos uma meta que muita gente fala que é ousada - e é mesmo - e vamos continuar perseguindo essas metas fiscais. E, agora tem um debate, vamos continuar construindo o Orçamento do ano que vem, que tem que ser apresentado para o Congresso em agosto. É natural que Ministério da Fazenda, do Planejamento, que constroem a peça orçamentária, tragam para o governo a continuidade do debate, da qualidade do gasto”, disse Padilha em entrevista concedida à Globonews, nesta sexta-feira (14).

De acordo com Padilha, “o governo Lula acabou com a gastança irresponsável cometida pelo governo anterior, que provocou uma verdadeira operação de boca de urna que significou retirada de receita, aumento de vários auxílios e fraudes nesses auxílios”

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Segundo dados do Banco Central (BC), a dívida pública do país saltou de 71,7% para 76% do Produto Interno Bruto (PIB) em um ano.

Os números do Banco Central apresentam um crescimento de 4,33 pontos percentuais da dívida desde que Lula assumiu a Presidência. A dívida bruta atingiu o maior patamar desde abril de 2022.

No dia 29 de maio de 2024, o BC informou que o setor público consolidado registrou déficit nominal recorde de R$ 1,043 trilhão no acumulado de 12 meses até abril. O valor superou pela primeira vez o pico registrado na pandemia de covid-19, de R$ 1,017 trilhão. 

A piora das contas públicas aumentou a DBGG (Dívida Bruta do Governo Geral) e pressionou a dívida pública, que inclui além das contas do governo federal, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e os governos estaduais e municipais.  

“Nós aprovamos o Arcabouço Fiscal, que estabelece uma regra responsável de como que você aumenta despesa de investimentos em saúde, educação, infraestrutura de uma forma responsável para você ter uma trajetória de consolidação da saúde das contas públicas, de controle da dívida pública, ou seja, a aprovação do arcabouço fiscal foi mais um passo importante para mostrar que esse governo [Lula] quer combinar responsabilidade social com responsabilidade fiscal”, afirmou Padilha em outro trecho da entrevista.

Na quarta-feira (13), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que espera para a próxima semana as propostas do Senado para que o governo possa compensar a desoneração da folha de pagamento. O ministro disse que a Fazenda e o Ministério do Planejamento irão apoiar as propostas dos senadores.

De acordo com Haddad, a equipe econômica intensificou o trabalho para revisão dos gastos públicos pensando no fechamento do Orçamento de 2025, que deve ficar pronto no mês de julho. 

Ao lado de Haddad, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, culpou os gastos previdenciários e desonerações pelo aumento de despesas do governo. 

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