O economista Alexandre Lamfalussy, um dos fundadores da moeda única europeia, o euro, morreu no sábado (9), aos 86 anos, informou a mídia belga nesta segunda-feira (11). Nenhum outro detalhe da morte foi divulgado de imediato.
Lamfalussy deixou sua terra natal, a Hungria, após a Segunda Guerra Mundial, e se tornou cidadão belga. Ele foi o primeiro presidente do Instituto Monetário Europeu, o órgão antecessor do Banco Central Europeu, sendo depois substituído pelo holandês Wim Duisenberg, em 1997, que se tornaria o primeiro presidente do banco que supervisiona a política monetária para a zona euro.
Lamfalussy mais tarde coordenou a implementação de um novo sistema concebido para simplificar a regulamentação do setor de serviços financeiros da União Europeia, conhecido como o processo Lamfalussy. Um de seus primeiros resultados foi a harmonização da regulação dos serviços de investimentos, conhecida como Diretiva dos Mercados de Instrumentos Financeiros.
O economista estudou na Universidade Católica de Leuven, na Bélgica, e na Universidade Oxford, na Inglaterra, e mais tarde ensinou em Louvain e na Universidade de Yale, nos Estados Unidos.
Sua presidência no Instituto Monetário Europeu durou de 1994 até 1997.
Governadores e oposição articulam derrubada do decreto de Lula sobre uso da força policial
Tensão aumenta com pressão da esquerda, mas Exército diz que não vai acabar com kids pretos
O começo da luta contra a resolução do Conanda
Governo não vai recorrer contra decisão de Dino que barrou R$ 4,2 bilhões em emendas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast