A presidente Dilma Rousseff voltou a afirmar nesta quinta-feira que o Brasil não enfrentará a crise econômica global com recessão, e que a defesa do mercado interno será uma das armas para amenizar os efeitos das turbulências no país.
"Nós não vamos enfrentar a crise com recessão... Nós vamos enfrentar a crise gerando emprego e assegurando renda e defendendo o mercado interno", disse a presidente durante inauguração de terminal do Porto de Pecém (CE).
A fala de Dilma foi semelhante à adotada na véspera, quando garantiu que o governo não adotará posicionamento "recessivo" diante da atual crise mundial.
A presidente reiterou que o Brasil tem melhores condições atualmente de enfrentar as turbulências do que durante a crise financeira de 2008.
Em seus mais recentes discursos, Dilma tem destacado as reservas internacionais brasileiras e os depósitos compulsórios dos bancos como armas que o governo tem para amenizar os efeitos da crise no país.
Nos últimos dias, Dilma e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, têm repetidamente afirmado atenção com a crise, e que o país está preparado para enfrentá-la.
Mais cedo, em entrevista a rádios do Ceará, a presidente afirmou estar "preocupada e atenta" com as turbulências.
- Unasul quer estreitar relações internas frente à crise, diz Mantega
- Ipea: apreciação cambial anula tarifas de importação
- Em meio à crise, reservas cambiais atingem marca inédita de US$ 350 bi
-
Culpa do povo? Discurso escapista de Lula traz riscos políticos
-
Raphaël Arnault: esquerdista radical considerado ameaça ao Estado é eleito na França
-
Eleição na França: incertezas do futuro e recados para o Brasil
-
Como a retirada de candidatos da esquerda e do centro impediu a vitória do RN na França
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast