O Brasil concede "relativamente pouco" subsídio aos seus agricultores, aponta um estudo inédito sobre a política agrícola brasileira feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O apoio ao produtor brasileiro somou 3% do valor bruto das receitas agrícolas entre 2002 e 2004, de acordo com o relatório, abaixo de países como a Austrália (4%) e muito aquém da média dos 30 países da OCDE (30%). O maior nível de subsídios é dado para a importação de farinha, milho, arroz e algodão, girando entre 6% e 17%. Ainda segundo o levantamento, os subsídios aos agricultores respondem por cerca de 75% do apoio total ao setor, sendo o restante concedido para serviços gerais como pesquisa, treinamento e desenvolvimento da infra-estrutura rural. (Das agências)
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