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Japão

País sofre nova freada no fim de 2013

Num sinal de que a política de incentivo ao crescimento do premiê Shinzo Abe pode estar perdendo sua eficácia, o PIB (Produto Interno Bruto) do Japão se expandiu a uma taxa anualizada de apenas 1% no quarto trimestre de 2013, índice muito inferior à média das previsões de analistas, que era de 2,8%.

Como comparação, os EUA, maior economia do mundo, cresceram 3,2% no quarto trimestre, também na taxa anualizada.

A economia japonesa, a terceira maior do mundo, já mostrara sinais de freada no terceiro semestre, quando crescera 1,1% (taxa revisada), ante 3,8% entre abril e junho.

Apelidada de "Abenomics", a política do primeiro-ministro injetou gás na economia, combalida por duas décadas de estagnação e deflação. A desvalorização do iene e a injeção de recursos na economia incentivaram as exportações e elevaram o consumo.

Em relação ao terceiro trimestre, o país cresceu 0,3% quarta expansão consecutiva.

No fechado de 2013, o PIB avançou 1,6%, no segundo ano consecutivo de crescimento e com leve aceleração em relação ao 1,4% de 2012.

Analistas esperavam que o país crescesse mais no quarto trimestre apostando num aumento do consumo, já que em abril a alíquota do imposto sobre vendas vai subir de 5% para 8%.

Com o aumento do tributo, os temores são que a economia venha a sofrer mais desaceleração.

As exportações também decepcionaram, já que a demanda de grandes compradores, como a China que também passa por desaceleração, caiu.

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