Genebra (AE) O Brasil recebeu ontem pedidos para a abertura de 13 setores da economia para investimento estrangeiro. Os países ricos, liderados pelos Estados Unidos e União Européia, enviaram à Organização Mundial do Comércio (OMC) uma lista de solicitações para que o país faça concessões na área de serviços na atual negociação da Rodada de Doha. Os governos da China, Índia, África do Sul e Tailândia receberam pedidos semelhantes.
Os países desenvolvidos querem que o Brasil dê maiores facilidades para que empresas estrangeiras possam atuar em áreas como energia, meio ambiente, serviços financeiros, telecomunicações, serviços audiovisuais e serviços legais. O Brasil alega que já é aberto em grande parte desses setores e a prova seria os investimentos recebidos nos últimos anos em telecomunicações e a entrada de bancos estrangeiros.
Para alguns governos, em especial da UE, sem essas concessões o Brasil e outros países emergentes não terão muitas chances de obter uma maior liberalização do comércio agrícola. Apesar de os pedidos estarem sendo liderados pelos americanos e europeus, Canadá, Noruega, Japão e Nova Zelândia também querem o fim dessas restrições no Brasil. Entre os países em desenvolvimento, apenas dois aderiram aos pedidos feitos à Brasília: Chile e México, que querem a abertura do mercado nacional para informática, construção e transporte marítimos.
Para os Estados Unidos, a abertura nesses setores gerará crescimento e desenvolvimento da economia brasileira e um incremento de US$ 1,4 trilhões para o comércio mundial se todos os mercados emergentes se liberalizarem completamente. Argumento duvidoso, na opinião de diplomatas brasileiros.
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