O ministro da Fazenda, Antonio Palocci disse, nesta terça-feira, que a quitação antecipada da dívida de US$ 15,5 bilhões com o Fundo Monetário Internacional (FMI), por parte do governo brasileiro, "foi uma decisão madura e sustentada em fatos econômicos sólidos".
Segundo Palocci, a decisão não significa uma mudança dos rumos econômicos, mesmo porque, conforme ressaltou, a política econômica brasileira "nunca foi e nem poderia ser uma imposição do FMI, mas sim uma opção responsável de ajustar a economia do país e promover o crescimento econômico sustentado e a taxas elevadas."
- A antecipação do pagamento, além de refletir a melhora de nossos indicadores e a redução de nossa vulnerabilidade a choques externos, faz parte de redução e melhora do perfil da dívida pública externa, a qual inclui o pré-pagamento de nossos credores do Clube de Paris e a gradual eliminação do C-Bonds, herdados dos ano 1980 - frisou.
Palocci participou de reunião com o presidente Lula e o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Rodrigo de Rato, no Palácio do Planalto, para celebrar o pagamento antecipado pelo Brasil da dívida junto ao FMI. No dia 13 de dezembro passado, o governo informou que o pagamento da dívida seria antecipado e, no dia 27, comunicou que já tinha quitado a dívida.
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