O primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, pode nomear seu ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, para liderar um governo de coalizão ainda neste sábado, disse um representante do Partido Socialista (Pasok), de Papandreou, acrescentando que o premiê não excluía outros candidatos. O gabinete de Papandreou confirmou que ele se encontrará em breve com Venizelos.
O primeiro-ministro também convocou uma reunião ministerial para este domingo após se reunir esta manhã com o presidente Karolos Papoulias. Papandreou disse que um governo de coalização terá a tarefa de votar e implementar o novo pacote de ajuda ao país aprovado pela Europa. "As decisões de 26 de outubro e as obrigações decorrentes destas decisões são uma condição para o país continuar no euro", disse o primeiro-ministro após o encontro com o presidente.
Aos jornalistas, Papandreou indicou claramente que um novo governo teria o poder de aprovar legislação referente ao acordo de ajuda da União Europeia, embora a oposição questione este poder.
Papandreou se reuniu com Papoulias para iniciar as conversações para tentar garantir um governo de coalizão após sinalizar que estava pronto a renunciar.
Nesta sexta-feira, Papandreou obteve um voto de confiança do Parlamento, o que permitiria que seu governo prosseguisse - sem a necessidade de convocar eleições imediatas, como queria a oposição conservadora. Antes da votação, porém, o próprio Papandreou disse que renunciaria ao cargo para facilitar a formação de um governo de união nacional.
"Papandreou acredita que Venizelos é a pessoa mais adequada para liderar o governo de coalizão", disse a fonte. "Venizelos é o principal negociador na Europa, portanto haverá continuidade, embora o maior partido de oposição Nova Democracia seja contra a proposta", acrescentou. O Partido Socialista e a Nova Democracia ainda não chegaram a um acordo sobre o mandato e a duração de um governo de união. As informações são da Dow Jones.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e apoiadores reagem a relatório da PF que indiciou 37. Assista ao Entrelinhas
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Otan diz que uso de míssil experimental russo não vai dissuadir apoio à Ucrânia
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast