O duelo entre cientistas e ruralistas na discussão sobre o novo Código Florestal tem mais um participante: o setor produtivo do papel. Acompanhada de ONGs ambientalistas, a indústria papeleira apresentou ontem uma contraproposta ao projeto do novo código, cujo relator foi o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). O documento, assinado por 30 empresas incluindo gigantes como Klabin, que tem fábrica no Paraná, Suzano e outras , segue a linha do que estão propondo os cientistas para o novo código. A ideia central é manter as chamadas áreas de preservação permanente (APPs), como no código que está em vigor, que é de 1965. Isso significa não desmatar as margens de rios e córregos e nem os topos de montanhas. As APPs serão reduzidas se a proposta de Rebelo for aprovada na Câmara. As papeleiras também sugerem incentivos econômicos aos imóveis rurais que não desmatarem essa é a principal mudança em relação à proposta apresentada por cientistas.
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