As desonerações nas folhas de pagamento feitas pelo governo foram um presente de grego para alguns setores. A medida elimina a contribuição previdenciária de 20% mas inclui uma nova tributação de 1% ou 2% sobre a receita bruta. Ou seja, quem tem faturamento alto mas emprega pouca gente, está pagando mais imposto depois do "benefício".
No Advocacia Lunardelli, de São Paulo, por exemplo, três clientes pretendem pedir a revogação da medida, segundo o sócio Gustavo Martini Matos. O ideal seria que a empresa pudesse optar pelo regime mais vantajoso, mas essa condição foi vetada pela presidente Dilma Rousseff. "Se no novo esquema a empresa tiver de pagar tributo de 2% sobre a receita e se o valor dessa receita é 10 vezes mais alto que o custo de pagamento dos empregados, a desoneração já não vale a pena", explica Matos.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Governo Lula impulsiona lobby pró-aborto longe dos holofotes
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião