As desonerações nas folhas de pagamento feitas pelo governo foram um presente de grego para alguns setores. A medida elimina a contribuição previdenciária de 20% mas inclui uma nova tributação de 1% ou 2% sobre a receita bruta. Ou seja, quem tem faturamento alto mas emprega pouca gente, está pagando mais imposto depois do "benefício".

CARREGANDO :)

No Advocacia Lunardelli, de São Paulo, por exemplo, três clientes pretendem pedir a revogação da medida, segundo o sócio Gustavo Martini Matos. O ideal seria que a empresa pudesse optar pelo regime mais vantajoso, mas essa condição foi vetada pela presidente Dilma Rousseff. "Se no novo esquema a empresa tiver de pagar tributo de 2% sobre a receita e se o valor dessa receita é 10 vezes mais alto que o custo de pagamento dos empregados, a desoneração já não vale a pena", explica Matos.