A tecnologia pode tirar os Estados Unidos da recessão e ajudar os mercados financeiros globais a funcionarem melhor, afirmou Bill Gates, presidente do conselho da Microsoft Corp, em uma reunião de executivos de alto escalão na sede da empresa da qual é co-fundador.

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"As empresas farmacêuticas terão como retorno altos ganhos de produtividade. A revolução dos softwares e da tecnologia da informação --nós estamos apenas no começo disso", disse Gates no encontro anual de CEOs promovido pela Microsoft na sede da empresa, próxima a Seattle.

"O que podemos fazer pela educação, pela comunicação, e o que isso representa em termos de eficiência dos mercados globais, nós estamos só no começo disso", afirmou.

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Gates, que tem se dedicado a questões de educação e saúde na sua fundação Bill & Melinda Gates Foundation desde que abriu mão de seu papel do dia-a-dia na empresa no ano passado, fez os comentários na quarta-feira no evento fechado, mas eles foram tornados públicos nesta quinta-feira.

"As oportunidades para inovação são hoje mais fortes que nunca", declarou Gates ao público, que incluiu o investidor bilionário Warren Buffet --segundo homem mais rico do mundo depois de Gates-- além do presidente do conselho da News Corp Rupert Murdoch e o presidente-executivo da Amazon.com Inc Jeff Bezos.

Apesar do fato de que a Microsoft está demitindo 5 mil funcionários, seu presidente-executivo Steve Ballmer também foi otimista, dizendo que o mundo dos negócios está apenas "chegando no meio tempo" da revolução da Internet.

Ele minimizou preocupações de que a recessão espantaria investimentos em novas empresas de tecnologia por parte de empresas de capital de risco (VCs, em inglês).

"As VCs estão recuando," disse Ballmer. "A sétima, oitava, e nona versão da ideia não irá receber investimentos hoje, mas a maioria das boas propostas ainda receberá recursos. Há muito capital de investimento por aí".

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Ele afirmou que os gastos com pesquisas e desenvolvimento também estão fortes.

O chefe de pesquisas da Microsoft, Craig Mundie, afirmou em fevereiro que a empresa não iria reduzir seu orçamento de 9 bilhões de dólares para pesquisa e desenvolvimento neste ano fiscal.