A economia da China está crescendo a apenas metade do ritmo apontado por dados oficiais, talvez até mais lentamente, de acordo com investidores estrangeiros e analistas que crescentemente questionam como a segunda maior economia do mundo pode ser medida tão rápida e precisamente.
Os estatísticos oficiais de Pequim divulgaram no mês passado que a economia chinesa cresceu 7% nos dois primeiros trimestres do ano, atingindo em cheio sua meta oficial de 2015.
A estabilidade estatística vem no momento em que os preços das commodities globais, das quais a China ainda precisa apesar da campanha para reequilibrar a economia para longe de investimentos e manufatura e em direção a consumo, têm recuado firmemente.
Mas talvez a maior questão é como um país em desenvolvimento com 1,4 bilhão de pessoas consegue publicar seus dados do Produto Interno Bruto (PIB) semanas antes das versões iniciais de economias desenvolvidas como os Estados Unidos, a zona do euro e a Grã-Bretanha, e praticamente não revisá-los depois.
“Acreditamos que os números são fantasia”, disse Erik Britton da Fathom Consulting, uma empresa de pesquisa independente baseada em Londres e um dos maiores críticos dos números oficiais da China. “Não há chance de esses números serem sequer próximos da realidade”.
A Fathom, que decidiu no ano passado deixar de publicar previsões para o dado oficial do PIB e, em vez disso, publicar o que acredita estar realmente acontecendo, projeta que o crescimento ficará em 2,8% neste ano, desacelerando para apenas 1% no ano que vem.
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