O presidente interino da União da Indústria da Cana-de-açúcar (Unica), Antonio de Pádua Rodrigues, disse que as usinas precisam investir R$ 130 bilhões para atender o consumo interno de etanol caso a participação de biocombustível na matriz de combustíveis atinja 50%. A participação de 50% do etanol na matriz de combustíveis (por meio do consumo de hidratado ou aumento da mistura do anidro à gasolina) é considerada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) como o cenário mais eficiente para reduzir as importações do combustível fóssil e preservar a balança comercial brasileira. O montante seria suficiente para elevar a oferta de cana em 400 milhões de toneladas 100 milhões de toneladas provenientes de usinas já existentes e os outros 300 milhões de toneladas de novos projetos, chamados "greenfields". A Unica apontou a falta de política pública para o etanol como principal razão para o baixo nível de investimentos no setor.
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