A diferença entre as receitas e despesas do fundo setorial que banca a redução da conta de luz será de R$ 5,6 bilhões neste ano, o que deve resultar em um reajuste médio de 4,6% nas tarifas pagas pelo consumidor. A previsão foi feita pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que colocou os valores em audiência pública.
A proposta da Aneel prevê despesas de R$ 17,9 bilhões para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo responsável pelas indenizações às empresas que aceitaram renovar suas concessões antecipadamente. Por outro lado, as receitas chegam a R$ 12,3 bilhões, dos quais R$ 9 bilhões em repasses do Tesouro Nacional.
A diferença de R$ 5,6 bilhões, propõe a Aneel, seria paga em 12 parcelas mensais pelas distribuidoras. O repasse dessa conta teria, sozinho, um impacto de 4,6% nas tarifas.
Repasse adiado
A Aneel não prevê, por outro lado, que o consumidor comece a pagar neste ano as despesas com a compra de energia de usinas térmicas em 2013 que somaram R$ 9,8 bilhões e devem ter impacto de 10% nas tarifas. Assim, esse reajuste fica adiado por mais um ano.
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