O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, afirmou ontem que serão necessários três dias de trabalho para colocar em dia as entregas atrasadas pela greve dos funcionários. A paralisação completa 14 dias hoje e não há previsão para nova rodada de negociação entre as partes. A estimativa atual é de que 95 milhões de objetos estejam com a entrega atrasada – o que corresponde a 35% do total acumulado. No último fim de semana foi realizado um mutirão com os funcionários em atividade para tentar amenizar os impactos do movimento.

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Os Correios entregam diariamente 35 milhões de objetos. O presidente da empresa afirmou ainda que a estimativa é de que a greve esteja provocando um prejuízo diário de R$ 20 milhões para a empresa. "É ainda apenas uma estimativa, mas nós estamos calculando que o prejuízo fique em torno de R$ 20 milhões por dia. Mas o grande prejuízo, como temos dito, é o transtorno que causa para a população", disse o presidente da empresa.

A empresa trabalha com uma adesão à greve entre 23% e 24% dos 107 mil funcionários de todo o país. A maior parte dos funcionários parados é de carteiros, o que compromete a entrega.

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