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Mundo Gastronômico

Para crescer, é preciso diversificar

Participantes da mesa-redonda: Franco Iacomini, editor de Economia da Gazeta do Povo; Francisco Urban, do Pier do Victor, Gustavo Hass, do Grupo Taco; Marcelo Fernandes, empresário paulistano; e Junior Durski, do Madero | Diego Pisante/ Gazeta do Povo
Participantes da mesa-redonda: Franco Iacomini, editor de Economia da Gazeta do Povo; Francisco Urban, do Pier do Victor, Gustavo Hass, do Grupo Taco; Marcelo Fernandes, empresário paulistano; e Junior Durski, do Madero (Foto: Diego Pisante/ Gazeta do Povo)

Para manter o crescimento econômico, enfrentar a crise internacional e alta do dólar, os empresários do setor de alimentação fora do lar apostam na inovação, diversificação de produtos e aproximação com os clientes. Esse foi um dos panoramas traçados pelos palestrantes da mesa-redonda na Cozinha Show no Espaço Bom Gourmet, que abriu a Feira Mundo Gastronômico Curitiba. O evento começou ontem e vai até sábado no Expo Renault Barigui, com a expectativa de receber mais de 18 mil pessoas.

Para o empresário Marcelo Fernandes, proprietário de quatro restaurantes em São Paulo, a exigência é muito grande e é preciso sempre pensar em trazer novos produtos para atrair o cliente. "Todos os meus restaurantes têm propostas completamente diferentes", diz.

Além da diversificação, é necessário padronizar os produtos, segundo o chef e empresário Junior Durski, da rede Madero e do Restaurante Durski. "Hoje eu tenho um local que faz hambúrguer e distribui para os 28 restaurantes da rede", disse.

Paralelamente ao setor de restaurantes, a indústria que fornece utensílios, mobiliário e produtos para eles também precisou se reinventar. A Krasinox, instalada na região metropolitana de Curitiba, que fabrica de estufas a mostruário para bufê, precisou investir em aproximação com os clientes. "O mercado continua aquecido, mas quem tem dinheiro está com medo de investir e é preciso estimular esse consumidor", diz Narciso Krasnhak, proprietário.

A Movelaria Paranista lançou mais de 20 produtos desde o início de 2013, segundo o diretor, Aurélio Sant’Anna. A marca fabrica cadeiras para restaurantes e bares. "Investimos R$ 500 mil em maquinário", conta.

Há ainda as empresas que precisaram investir em variação de produtos, caso do Empório Mercatore, que abriu em dezembro de 2012. O investimento inicial foi de R$ 200 mil. "Senti que em janeiro as vendas foram baixas, mas precisei trazer mais produtos para diversificar. Comecei com 1,5 mil itens e hoje tenho quase 2 mil", diz o proprietário, Richard Bruinjé.

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