A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse que o pior da crise já passou, e que a turbulência na economia mundial está em nova fase, marcada pela recessão de países desenvolvidos, como Estados Unidos, membros da União Européia e Japão. As conseqüências, daqui para frente, serão em função desse quadro ruim, já que, na opinião da ministra, os governos internacionais agiram para garantir a liquidez, intervindo em algumas instituições.

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"A pior fase passou, porque não vemos bancos falindo como se via no momento anterior", afirmou a ministra, após participar da cerimônia de entrega do prêmio "O Equilibrista", no Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef).

Dilma fez questão de destacar o posicionamento do governo brasileiro em relação à crise, na qual, segundo ela, foram tomadas medidas tempestivas. "Acredito que o governo tomou não só as medidas corretas, mas na hora certa. Não ficamos esperando as coisas acontecerem para tomar as medidas", observou.

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A ministra defendeu o papel ativo que, segundo ela, o governo vem apresentando diante da crise, no sentido de ajudar o setor privado. Para Dilma, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) já funciona como política anti-cíclica, e que o mesmo acontecerá com o pré-sal.

Ela ressaltou que o Brasil, a exemplo de países emergentes como China e Índia, tem uma situação diferenciada frente à crise. Ela admitiu que houve problemas de crédito no mercado brasileiro, assim como perda de ativos na bolsa de valores. Em relação à variação cambial, a ministra lembrou que as empresas que apostaram em operações com derivativos tiveram uma parcela de culpa. Em relação à variação cambial, a ministra lembrou que as empresas que apostaram em operações com derivativos tiveram uma parcela de culpa. "Houve também uma forte flutuação cambial, que não decorre só da crise, mas também de certas posições que empresas brasileiras assumiram em relação a derivativos."