A queda de 1,3% na produção industrial em janeiro na comparação com dezembro, na série com ajuste sazonal, foi interpretada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como uma acomodação e não um recuo do ritmo da indústria. Segundo coordenador de Indústria do IBGE, Silvio Sales, a queda ocorreu depois de um forte período de expansão, no fim do ano passado. Foram três taxas seguidas de crescimento entre outubro e dezembro, período no qual a indústria acumulou uma alta de 3,6% na série com ajuste sazonal.
- A queda em janeiro, tanto nos gêneros da indústria quanto nas grandes categorias de uso foi tão mais intensa quanto maior foi a expansão desses segmentos em dezembro - Silvio Sales.
Ele dá como exemplos as categorias de bens de capital, que caíram 3,6% em janeiro depois de uma alta de 5,4% em dezembro, e de bens de consumo duráveis, que haviam registrado expansão de 17,7% em dezembro e, agora, recuaram 5,7%.
Sales citou ainda como exemplos os gêneros industriais de produção automobilística, cuja queda foi de 7,6% em janeiro, depois de uma alta de 5,6% em dezembro; e indústria farmacêutica, que caiu 10,2% em janeiro depois de uma alta 8,7% em dezembro.
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