O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirma estar satisfeito com os números de emprego no setor automotivo e considera cumprido o compromisso das montadoras, de manter o nível de ocupações em troca da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) por três meses.
Ao lado do presidente interino da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e diretor da GM, Luiz Moan, o ministro relatou a jornalistas nesta terça-feira que foi feita uma avaliação da desoneração tributária desde junho para estimular o setor e o balanço foi positivo.
Mantega disse que, em maio, foram vendidos 280 mil veículos, número expressivo para o mercado mundial, embora sob o ponto de vista do desempenho no Brasil o resultado sinalize declínio. Em junho, foram 353 mil veículos, o que mostra uma reação forte do mercado, segundo o ministro. Ele informou que este mês já foram negociadas 340 mil unidades, mas o total deve chegar a 360 mil, o que indicaria um novo recorde. "Será o melhor julho da história. Portanto, o programa de estímulo está sendo muito bem-sucedido."
Um carro de som de sindicato reivindicando aumento salarial atrapalhou um pouco a entrevista no sexto andar do prédio da Fazenda. Mantega, contudo, manteve o bom humor: "Vocês podiam não ter trazido esta música". Os jornalistas responderam que cantorias e discursos em microfones têm sido recorrentes na Esplanada dos Ministérios. "Por isso eu estava de férias", brincou o ministro.
Durante a coletiva, a equipe de som do ministério aumentou o volume do microfone de Mantega para que pudesse ser ouvido pelos repórteres. Enquanto isso, de fora da janela se ouvia: "Alô, Mantega, abre o cofre".
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