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A economia brasileira pisou no freio no segundo trimestre e voltou a acelerar no terceiro - mas sem voltar ao ritmo alucinante do início do ano. Assim poderia ser resumida a visão quase consensual do mercado sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, que será divulgado na próxima sexta-feira, e o momento atual da atividade econômica.

Para o segundo trimestre, os economistas preveem um crescimento entre 0,6% e 0,9%, depois do salto de 2,7% registrado nos primeiros três meses do ano. Em ambos os casos, trata-se do crescimento em relação ao trimestre imediatamente anterior, já descontadas as variações sazonais.

Essas taxas podem ser anualizadas: 0,6% corresponde a um ritmo anual de 2,4%, 0,9% a 3,6% e 2,7% a 11,2%. Assim, se de fato o crescimento no segundo trimestre cair para menos de 1%, a economia terá desacelerado de um ritmo anual de 11% para menos de 4%, entre o primeiro e o segundo trimestre.

As fortes oscilações do PIB ao longo dos trimestres de 2010 devem-se basicamente às grandes variações da indústria, que começou o ano em ritmo superforte, sofreu uma desaceleração no segundo trimestre, por causa do fim dos incentivos tributários e do ajuste de estoques, e voltou a se aquecer no terceiro trimestre, puxada pela contínua expansão do crédito e da massa salarial. Depois de cair em abril, maio e junho, a produção industrial deve voltar a subir 0,9% (ante o mês anterior) em julho, segundo projeção do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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