Plataforma de extração da petrolífera brasileira| Foto: Petrobras/divulgação

A Petrobras considera como natural a entrada no futuro no mercado dos EUA de distribuição de combustíveis, segundo o diretor da área internacional da estatal, Jorge Zelada.

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Ele destacou que a empresa já atua nos segmentos de exploração, produção e refino nos Estados Unidos e frisou que toda grande companhia busca a "integração" de seus negócios.

"A Petrobras já tem até refino lá. Sempre que a gente fala na indústria do petróleo se fala na integração dos diversos segmentos da cadeia. Naturalmente, quando você tem refino, tem que colocar seus produtos", disse Zelada a jornalistas, em evento promovido pela Câmara de Comércio França-Brasil.

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"Isso é algo natural que a gente prevê que pode vir a acontecer", acrescentou o diretor da Petrobras.

O executivo ponderou, no entanto, que o Plano Estratégico da estatal 2009-2013 ainda não contempla esse ingresso no mercado de distribuição no mercado norte-americano.

"Não temos um desenvolvimento de negócio, mas uma maneira de integrar negócios nos EUA seria entrar na distribuição. Ainda não identificamos esse tipo de oportunidade", declarou Zelada.

Segundo o executivo, não necessariamente a empresa teria postos de serviço nos EUA. "Talvez seja uma visão mais atacadista."

Para Zelada, a entrada no ramo de distribuição nos EUA poderia ajudar na introdução do etanol brasileiro em um grande mercado consumidor do produto.

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"Estrategicamente, seria importante e natural a ser pensado", avaliou.

Nigéria

Zelada informou que os dois poços da Petrobras em atividade na Nigéria, Agbami e Akpo, devem atingir o pico de produção neste segundo semestre.

A estatal é parceira da Chevron, em Agbami, e, da Total, em Akpo.

Segundo Zelada, a produção desses dois campos deve atingir, até o fim do ano, 230 mil e 175 mil barris ao dia, respectivamente.

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"Esse é um óleo bom com muita aceitação comercial", afirmou ele.

"O petróleo que está sendo produzido está sendo vendido ou até trazido para o Brasil para refinar", acrescentou Zelada.

A empresa também iniciou uma campanha para perfurar 11 poços em Angola.

A previsão, segundo Zelada, é que essa campanha vá até 2011. Este ano, a estatal vai perfurar até três poços.

"São poços em águas profundas. Saímos da fase de estudos, estamos mobilizando equipamentos e pessoas", explicou ele.

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O executivo afirmou que a companhia está de olho no pré-sal africano e destacou que as informações preliminares mostram que a costa africana também tem reservas de óleo e gás abaixo da camada de sal.

"Mas a região ainda é pouco estudada", declarou o executivo. "As áreas que estamos não entram no pré-sal africano. O aprendizado que a Petrobras vem tendo aqui no nosso pré-sal nos coloca em condição de ajudar no desenvolvimento desse tipo de região."