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Polícia prepara-se para conter protesto de bancários em Atenas: tensão crescente | Louisa Gouliamaki/AFP
Polícia prepara-se para conter protesto de bancários em Atenas: tensão crescente| Foto: Louisa Gouliamaki/AFP

€ 13,5 bilhões é o valor dos cortes orçamentários que o governo grego pretende impor sobre os orçamentos de 2013 e 2014. Para colocar em prática esse compromisso, será preciso ampliar as reformas trabalhistas em andamento – algo que tem exigido negociações complexas no parlamento local.

A Grécia concluiu nesta ontem difíceis negocia­ções com seus credores internacionais (União Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu) sobre novas medidas de austeridade necessárias para liberar novas parcelas de empréstimo, informou o primeiro-ministro Antonis Samaras. "Fizemos tudo o que poderíamos e conseguimos avanços importantes no último momento. Se o acordo for aprovado e o orçamento votado, a Grécia permanecerá na zona do euro e sairá da crise", disse Samaras.

O primeiro-ministro alertou que o país ficará sem dinheiro no próximo mês se não puder garantir uma parcela do empréstimo de 31,2 bilhões de euros do pacote de assistência financeira da UE e do FMI, que depende do progresso das reformas. "Se o acordo não for aprovado, o país caminhará para o caos", disse ele. Samaras tem tentado convencer seus aliados socialistas e esquerdistas moderados a contribuir para a aprovação das medidas no parlamento no dia 12 de novembro, quando os ministros das Finanças da zona do euro devem decidir se vão liberar os empréstimos.

O orçamento 2013 será apresentado no parlamento hoje, e também será realizada uma votação sobre a primeira parte das medidas de austeridade envolvendo privatizações. O governo tem votos suficientes no parlamento para aprovar um pacote global, mesmo que a esquerda se recuse a dar seu apoio. Vários legisladores socialistas ameaçaram se opor ao projeto de privatização, mas o líder do partido, Evangelos Venizelos, prometeu apoiar Samaras.

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