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Paraguai investe na divulgação entre agentes brasileiros

Ruínas jesuíticas no Paraguai estão entre os destinos que o país quer promover | Divulgação
Ruínas jesuíticas no Paraguai estão entre os destinos que o país quer promover (Foto: Divulgação)
País tem o maior estande entre os destinos internacionais no evento curitibano |

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País tem o maior estande entre os destinos internacionais no evento curitibano

Os investimentos em obras públicas de infraestrutura e os da iniciativa privada, especialmente de empresas brasileiras, foram fundamentais para alavancar uma nova indústria paraguaia: a do turismo. Nos últimos cinco anos, o novo posicionamento do governo do Paraguai em relação à atividade no país contribuiu para aumento da demanda e, por consequência, a ampliação nos investimentos. Em 2010, o país teve o segundo maior crescimento mundial do PIB, com 15,3%.

A crescente participação do turismo nesse montante é um bom argumento da ministra paraguaia da pasta, Liz Cramer, para ter o governo do país entre seus principais parceiros e conseguir vender o setor como potencial de desenvolvimento econômico do país. Pela primeira vez, o turismo conseguiu um empréstimo direto do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no valor de US$ 12 milhões, para aplicação na construção de em novos produtos: dois centros de interpretação (um do mundo guarani e outro do chaco americano) e um porto turístico na região de Assunção.

Além disso, a pasta capitaliza as obras de revitalização de setores históricos, recuperação de áreas urbanas e rurais, melhorias em estradas e aeroportos para convencer a iniciativa privada a investir ainda mais no setor. "São intervenções que não são diretamente ligadas ao turismo, mas que contribuem para o crescimento do setor", explica. Outra vitória comemorada por Liz é a mudança de postura do lado paraguaio da Itaipu. "Eles estão investindo em seus projetos turísticos e entenderam o papel protagonista que têm no cenário local", conta.

No ano passado, a taxa de visitação aumentou 12%, contra um crescimento de 5,5% em 2010. Foram 520 mil turistas, a maior parte (65%) de moradores da região de fronteira (Brasil e Argentina), que geraram US$ 240 milhões. A economia estável dos vizinhos reflete no movimento do mercado paraguaio. "Temos um novo perfil de turistas de compras, por exemplo, que viajam com a família e permanecem mais tempo no país. Outro segmento é o de eventos: Assunção tem capacidade para acomodar eventos para até 2 mil pessoas, porte de 80% das atividades do modelo de turismo", explica.

Presente no 18.º Salão Paranaense de Turismo, o Paraguai é dono do maior estande dos destinos internacionais presentes no evento. O espaço mostra cada uma das regiões turísticas e segmentos da atividade no país vizinho – aventura, natureza, negócios, eventos e compras. Para 2012, Liz projeta um crescimento mais modesto na visitação, de até 6%. "O salto do fluxo no ano passado foi fora da curva, não dá para ter uma expectativa tão alta. O trabalho agora é consolidar o destino como uma opção de lazer e passeio para o paraguaio e seus vizinhos", diz.

Serviço:

18º Salão Paranaense de Turismo, na Expo Unimed. Evento dirigido a agentes de turismo e profissionais do setor. Visitação neste sábado, das 11 às 18 horas.

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