A crise econômica e a queda na confiança do empresariado brasileiro não pouparam o Paraná Competitivo. Nos sete primeiros meses deste ano, apenas três empresas assinaram protocolos de adesão ao regime de incentivos fiscais, com a promessa de investir R$ 318 milhões no estado, conforme levantamento da Secretaria de Estado da Fazenda. De 2011 a 2014, o programa contabilizou uma média de 50 protocolos e R$ 6,1 bilhões em investimentos anunciados por ano.
O número de empregos também despencou. Nos quatro primeiros anos do Paraná Competitivo, os empreendimentos anunciados a cada ano prometiam gerar uma média de 25 mil postos de trabalho, em média. Em 2015, o total de novas vagas estimadas pelas empresas enquadradas é de apenas 155.
Os projetos que aderiram ao programa neste ano são da multinacional suíça SIG Combibloc, fabricante de embalagens cartonadas instalada em Campo Largo, na Grande Curitiba; a fiação Fiasul, de Toledo (Oeste); e a AM/PM Comestíveis, empresa que administra as lojas de conveniência dos postos Ipiranga.
A SIG vai investir R$ 221 milhões em sua fábrica. O projeto, que vai ampliar a capacidade produtiva em 40%, deve criar 65 vagas de trabalho. A mesma empresa havia enquadrado, anteriormente, um empreendimento de R$ 330 milhões no Paraná Competitivo.
A Fiasul vai destinar boa parte dos R$ 90,4 milhões anunciados para reconstruir sua fábrica, consumida por um incêndio no fim de 2014. O investimento não vai ampliar o quadro de pessoal da empresa, segundo a lista da Secretaria da Fazenda.
A AM/PM Comestíveis, por sua vez, vai desembolsar R$ 6,3 milhões em local ainda não definido, com geração de 90 empregos.
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