O clima favorável ao desenvolvimento da soja também aumentou o aparecimento da ferrugem nas lavouras do Paraná nesta semana. Segundo o balanço de ontem da Embrapa Soja, o estado tem 61 (38%) dos 159 casos registrados em todo o país, à frente de Mato Grosso do Sul (33) e Goiás (24). Essa proporção vem aumentando diariamente, o que mostra que os produtores do estado enfrentam mais problemas com o fungo asiático que os de outras regiões.
Os números são pelo menos um terço menores que os verificados nesta mesma época do ano passado, mas ampliam o prejuízo provocado pela doença, que afeta as lavouras de soja brasileiras desde 2001 e já consumiu cerca de R$ 17,2 bilhões. Os produtores se obrigam a aplicar fungicida nas regiões de risco, elevando suas despesas. Quem não aplica, corre o risco de ter produção até 70% menor, segundo avaliação da Embrapa Soja.
No Oeste e no Norte Pioneiro do Paraná, as cooperativa estão incluindo o controle da ferrugem nos encontros técnicos realizados com produtores. Eles aprendem não apenas a examinar as plantas, mas também a escolher os defensivos, que garantem rendimento às indústrias de sintéticos. O manejo das doenças da soja recebe novos investimentos do setor. A Solo Vivo, por exemplo, confirmou ontem a destinação de R$ 2,5 milhões para o desenvolvimento de defensivos mais eficientes. (JR)
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