Segunda fase prevê contratação de serviços de manutenção por 60 meses
A dragagem é a primeira de três fases do programa de manutenção dos canais de navegação dos Portos do Paraná. A segunda fase, segundo a agência de notícias do governo do estado, será a contratação de serviços de manutenção continuada por 60 meses, evitando assim riscos e restrições à navegação.
"Esperamos também a liberação da licença para a terceira fase, que é a dragagem de aprofundamento dos canais, de 15 para 16 metros de profundidade. A partir dela poderemos receber navios de maior porte", diz o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Paranaguá e Antonina. Na manhã desta segunda-feira (19), Richa deu posse ao novo superintendente dos portos paranaenses, Luiz Henrique Dividino.
"Estamos trazendo equipamentos ultramodernos, de grande capacidade de transporte, e vamos cumprir o cronograma de obras, se possível até com antecipação", afirmou o engenheiro Irani Delciste Gonçalves, diretor da DTA Engenharia. A empresa também é responsável pela maior obra do plano nacional de dragagem, no porto de Santos (SP).
O governo do Paraná contratou serviços de dragagem dos pontos críticos do Canal da Galheta, que dá acesso aos dois terminais portuários de Paranaguá e Antonina, de acordo com comunicado divulgado nesta quarta-feira (18).
A dragagem deve reduzir o tempo de manobras e consequentemente aumentar as janelas de atracação de navios, resultando em um aumento do volume de cargas no porto de Paranaguá, que responde por boa parte das exportações de commodities agrícolas, como grãos e açúcar do país.
Em nota, o governador Beto Richa disse que as obras de dragagem abrem um ciclo de novos investimentos na melhoria do porto e devem ampliar a capacidade de movimentação de cargas, que no ano passado chegou a um recorde de 41 milhões de toneladas.
"Em breve vamos anunciar novos investimentos para modernização dos equipamentos do porto de Paranaguá, como esteiras, ship loader e obras de ampliação", disse.
O contrato foi assinado nesta quarta-feira com a DTA Engenharia, empresa que venceu a licitação. A companhia terá até 45 dias para mobilizar o equipamento e dar início aos trabalhos, que tem duração prevista de seis meses.
O preço inicial máximo previsto para as obras de dragagem era de R$ 45 milhões, mas pelo fechamento da licitação o serviço será feito por R$ 37 milhões. Seis empresas apresentaram propostas.
As obras estão divididas em dois lotes e compreendem a dragagem do Canal da Galheta, partes da bacia de evolução e o acesso ao Porto de Antonina, em um total de 3,5 milhões de metros cúbicos a serem dragados.
As obras de dragagem devem ser realizadas constantemente, para conter o assoreamento diário dos canais, segundo a nota.
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