O Paraná encerrou 2015 com a taxa de desemprego de 5,8%, a terceira menor do país, conforme revelou o IBGE na Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) divulgada nesta terça-feira (15). Os números são referentes ao último trimestre do ano e mostram um crescimento de 2,1 pontos porcentuais em relação ao mesmo período de 2014. Ao todo, o estado encerrou o ano com cerca de 340 mil desocupados.
A “boa colocação” do Paraná está longe de ser motivo para comemoração. Além de ser fruto de uma piora em todo o cenário nacional, essa variação mostra o quanto o mercado encolheu em 2015. Embora acompanhe a tendência do restante do país, o valor joga o estado para a 12ª colocação na lista de unidades em que o desemprego mais cresceu.
Em Curitiba, a situação é bastante parecida. A capital encerrou o ano com um índice de desocupados de 5,5%, atrás somente de Rio de Janeiro e Campo Grande. Contudo, a variação em relação ao último trimestre de 2014 foi um pouco menor, de 1,3 ponto porcentual. O curitibano viu seu rendimento médio diminuir ao longo do ano, caindo de R$ 3.117 para R$ 2.858. Em termos reais, ou seja, já descontando a inflação, a queda é de 8,3%.
Essa redução no orçamento também foi sentida na região metropolitana. A RMC viu o rendimento médio real encolher 7,8% ao longo de 2015 e fechando o ano em R$ 2.402. Por outro lado, a Grande Curitiba foi uma das regiões em que o desemprego menos avançou em comparação com as outras 20 localidades analisadas pelo IBGE. Com uma taxa de desocupação de 5,2%, as cidades da área próxima à capital apresentaram um aumento de apenas 1,5 ponto porcentual no índice em relação ao último trimestre de 2014.
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