Curitiba – Nova estrela do agronegócio brasileiro, o biodiesel obtido a partir de óleos vegetais volta a ser destaque no Paraná, com o anúncio da segunda planta industrial, que será instalada em Campo Largo, região metropolitana de Curitiba. O novo complexo para a produção de biodiesel pertence a Expoglobe International e receberá investimento de US$ 6 milhões. A primeira planta de biodiesel do Paraná foi da Biolix, instalada em Rolândia, no Norte Pioneiro, que produz o combustível desde maio de 2004. Hoje, a unidade tem capacidade para processar 30 mil litros por dia e deve expandir para 100 mil litros por dia.

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O anúncio oficial da nova planta será feito hoje, em Curitiba, durante o workshop Feisucro Biocombustíveis Paraná, promovido numa parceria entre a Alcântara Machado Feiras de Negócios e a Brasilagro. O evento, que conta com o apoio do governo do Paraná, da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e da Associação de Produtores de Álcool e Açúcar do Estado do Paraná (Alcopar), tem como objetivo ampliar a discussão em torno dos biocombustíveis e, com isso, divulgar a Feira Internacional do Setor Sucroalcooleiro (Feisucro), que será realizada em novembro, em São Paulo.

Segundo o secretário da Indústria e Comércio de Campo Largo, Luiz Fernando Manazek, a Expoglobe International escolheu o município devido à proximidade de Curitiba e das montadoras, em São José dos Pinhais, bem como pela dilação de 50% no pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

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A Expoglobe International é fabricante do Petrocrystal, produto utilizado na otimização das condições físicas da combustão para elevar a eficiência energética, ao mesmo tempo que diminui categoricamente os níveis de todos os elementos poluentes resultantes da combustão. Esse produto está projetado para reduzir até 7% do consumo energético desde o início do uso, graças à sua incidência na eficiência da combustão. Com o tempo de aplicação este valor aumenta até 10% e 20%, quando se usa continuamente.

O produto da Expoglobe International também foi desenvolvido para reduzir a geração de gases que provocam o efeito estufa (GHG), levando quase a zero a emissão de gás carbônico, e diminuindo em 90% as partículas de carbono.

Desde dezembro de 2004, as distribuidoras de combustíveis e refinarias estão autorizadas a colocar 2% de biodiesel no diesel derivado de petróleo. Para adições superiores a 2%, é necessária autorização especial da Agência Nacional do Petróleo. O biodiesel é um combustível renovável que pode ser produzido a partir de oleaginosas como mamona, soja, dendê, palma e girassol.