O número de trabalhadores na indústria paranaense recuou 5,2% na comparação com o mesmo mês de 2013. Este foi o pior resultado entre os 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) para a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), que teve seus resultados divulgados nesta quarta-feira (12).
Nessa mesma base de comparação, o emprego na indústria do Paraná apresenta queda desde agosto do ano passado.
De janeiro a setembro deste ano, o emprego na indústria do estado também acumula queda de 4,19%, a maior do país. Entre os 10 estados pesquisados pelo IBGE, o Paraná lidera a queda de postos de trabalho industriais no ano, ocupando a incômoda posição que até agosto era do vizinho Rio Grande do Sul.
Setores
Dos 17 setores pesquisados, apenas cinco tiveram alta no Paraná em setembro. O melhor resultado foi no setor de Madeira, que avançou 5,93%. Por outro lado, Máquinas e Aparelhos de Comunicações liderou a queda na geração de emprego, com 28,8%, seguido por Fabricação de Outros Produtos (14,8%); Vestuário (12,92%); e Metalurgia Básica, com queda de 10,87%.
No ano, seis setores tiveram saldo positivo na geração de empregos, sendo a maior alta no setor de Fumo (8,68%). Dos 11 setores em queda, Maquinas e Aparelhos Elétricos registrou a pior queda 33,99%. Brasil
A queda do emprego na indústria paranaense segue a tendência do cenário nacional. O emprego na indústria completou seis meses consecutivos de queda em setembro, com o recuo de 0,7% no nível do pessoal ocupado na indústria em relação ao verificado em agosto.
Já na comparação com igual mês do ano passado, o volume de pessoal ocupado em setembro foi 3,9% menor. Foi a 36a queda nessa base de comparação e o maior recuo desde outubro de 2009 (-5,4%).
No acumulado do ano, o emprego na indústria acumula perdas de 2,8%. Em 12 meses encerrados em setembro, a queda é de 2,6%.
O fraco desempenho da indústria é reflexo do baixo nível de investimento na economia, cenário agravado por estoques altos, demanda interna menos robusta, restrição no crédito e baixo nível de confiança dos empresários na economia. Estados
Houve diminuição de contingente de trabalho em 13 dos 14 estados pesquisados pelo IBGE na comparação anual. Houve quedas em São Paulo (-4,7%), Paraná (-5,2%), Minas Gerais (-3,9%) e Rio Grande do Sul (-4,7%).
Setorialmente, o pessoal ocupado recuou em 14 dos 18 ramos pesquisados, com destaques negativos para transporte (-7,8%), máquinas e equipamentos (-6,9%), produtos de metal (-8,4%), calçados e couro (-8,7%) e eletroeletrônicos (-7,2%).
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