Emprego industrial no País cai 0,7% em maio
O total do pessoal ocupado assalariado na indústria recuou 0,7% em maio ante abril, segundo a Pesquisa Industrial Mensal: Emprego e Salário divulgada nesta sexta-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
O Paraná foi o estado com a maior retração no número de pessoas empregadas pela indústria no país em maio. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o nível do emprego industrial no estado teve uma retração de 4% em maio, na comparação com o mesmo mê do ano passado. Trata-se da maior queda para o estado desde novembro de 2009, quando a queda foi de -5,51%.
A média nacional sofreu a queda de 2,6% na mesma base de comparação, o que configura o 32º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde novembro de 2009, quando caiu 3,7%.
Nos primeiros cinco meses do ano, a indústria paranaense manteve um nível de emprego 3,2% menor do que no mesmo período de 2013. Foi o terceiro pior resultado do país neste ano, atrás apenas de São Paulo (-3,3%) e Rio Grande do Sul (-4%). Na média, o emprego na indústria brasileira teve uma queda de 2,2% neste ano, até maio.
Dos 17 setores industriais pesquisados pelo IBGE no Paraná, apenas seis contrataram mais funcionários neste ano: alimentos e bebidas, fumo, têxtil, papel e gráfica, produtos químicos, e máquinas e equipamentos. O setor que mais demitiu nos primeiros cinco meses foi o de máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos, com retração de 34%. Ele foi seguido pelo de vestuário (-8%).
A retração no emprego acompanha a queda sentida pela indústria no primeiro semestre. Até maio, a produção brasileira caiu 1,7%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os números ruins têm sido influenciados, entre outros fatores, por uma menor confiança do consumidor, menor concessão de crédito, retração no investimento e pela dificuldade que as empresas estão tendo para exportar para a Argentina. O setor automotivo foi um dos mais atingidos, com uma queda de 16,8% na produção no primeiro semestre.
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