O Paraná é o estado brasileiro com a maior queda no índice de emprego industrial em agosto deste ano, na comparação com agosto de 2013. O recuo é de 5,2%, acima da média nacional (- 3,6%). Foi a 13ª queda consecutiva do índice no Paraná, nesse tipo de comparação. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário.
O Paraná também lidera, ao lado do Rio Grande do Sul, a queda acumulada do indicador neste ano (até agosto): 4,1%, novamente acima da média brasileira (- 2,7%).
Em nível nacional, o emprego industrial de agosto caiu 0,4%, sobre julho; e 3,6%, quando comparado a agosto de 2013. No acumulado do ano, até agosto, a queda nacional do índice é de 2,7%. Nos últimos 12 meses, o recuo é de 2,4%.
Quinze dos 20 setores industriais do Paraná tiveram queda no índice de emprego em agosto, em relação ao mesmo mês de 2013. Em quatro deles, o recuo foi superior a 10%: Máquinas e aparelhos elétricos, eletrônicos, de precisão e de comunicações (- 30,63%), Fabricação de outros produtos da indústria de transformação (- 12,83%), Vestuário (- 11,66%) e Metalurgia básica (- 10%).
Por outro lado, o índice subiu em cinco segmentos da indústria do estado: fumo (0,43%), produtos químicos (1,21%), minerais não-metálicos (1,24%), têxtil (3,42%) e madeira (5,84%).
Índice acumula queda em 13 setores no Paraná
Entre janeiro e agosto deste ano, há queda no índice de emprego industrial em 13 dos 20 setores da indústria do Paraná. A exemplo do que ocorreu especificamente em agosto, os ramos com as quedas mais acentuadas são: Máquinas e aparelhos elétricos, eletrônicos, de precisão e de comunicações (- 34,55%), Fabricação de outros produtos da indústria de transformação (- 9,61%), Vestuário (- 9,2%) e Metalurgia básica (- 7,9%).
Os sete segmentos que, neste ano, acumulam alta no emprego são: Máquinas e equipamentos, exclusive elétricos. eletrônicos, de precisão e de comunicações (0,11%), Madeira (0,4%), Têxtil (0,68%), Alimentos e bebidas (1,76%), Produtos químicos (1,95%), Papel e gráfica (3,26%) e Fumo (9,2%).