Produção industrial do Paraná encolhe em 2012

A produção industrial do Paraná encolheu 4,8% em 2012 e fechou o ano com o pior resultado da série histórica desde 1998, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

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O Paraná fechou 2012 com saldo positivo de 2,23% no emprego industrial e ficou com a liderança nacional do índice, que caiu em 12 dos 14 locais pesquisados. Os números foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (8) e vêm na contramão do resultado da produção industrial, que, no ano passado, caiu 4,8% no estado.

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O Paraná está no topo de uma lista com 10 estados e quatro regiões pesquisadas. Apenas Minas Gerais também teve resultado positivo no acumulado de 2012, com alta de 0,78%. Todos os demais locais pesquisados tiveram queda, segundo o IBGE.

No Paraná, o setor de aparelhos eletrônicos, de precisão e comunicação se sobressaiu (25%), seguido pelo setor têxtil (12,3%). Também tiveram alta em 2012 o setor de refino de petróleo, combustíveis nucleares e álcool (7,3%) e a fabricação de produtos de metal (3,8%).

As influências negativas sobre a média geral no balanço do ano ficaram, principalmente, com os setores de papel e gráfica (-3,64%), vestuário (-17,2%), e indústrias extrativas (-1,4%). A metalúrgica básica (-3,5%) e a madeira (-0,4%) também tiveram baixa.

Dezembro de 2012

Com aumento de 0,7%, na comparação mensal, o Paraná foi o único estado que apresentou alta comparando os números de dezembro de 2012 com o mesmo mês de 2011. Outros nove estados e quatro regiões fecharam com médias negativas.

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Para a indústria paranaense, em dezembro, o destaque ficou com a fabricação de aparelhos eletrônicos, de precisão e comunicação, que teve alta de 12,2% no número de trabalhadores. Outro setor com variação positiva foi o têxtil, com aumento de 15,3% e o de alimentos e bebidas, com 2,53%.

Os resultados negativos do volume de pessoal ocupado ficaram por conta dos setores de vestuário (-18%), papel e gráfica (-5,4%) e metalúrgica básica (-3,5%).