São Paulo - O Paraná, principal estado produtor de feijão do Brasil, decidiu pedir intervenção do governo no mercado, depois que o preço pago ao agricultor pela leguminosa caiu abaixo do valor mínimo de garantia. Na sexta-feira passada, a saca de 60 kg de feijão carioca foi cotada a R$ 63,84 no Paraná, enquanto o feijão preto tinha cotação de R$ 66,07 a saca. O preço mínimo de garantia do governo é de R$ 80 a saca para os dois tipos de feijões.
A agrônoma Margorete Demarchi, do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura do Paraná, informa que agora é momento de o governo sinalizar apoio aos produtores e que existem mecanismos para isso. A secretaria encaminhou ao Ministério da Agricultura sugestão para colocar em operação leilão de Prêmio de Escoamento do Produto (PEP), para 1 milhão de sacas de feijão (60 mil toneladas). Segundo ela, o PEP garante "escoamento do grão para zonas consumidoras, sem o governo precisar formar estoque, que é complicado no caso do feijão porque o produto perde qualidade com o passar do tempo".
Conforme o Deral, a situação do mercado do feijão é preocupante. Apesar da quebra significativa da primeira safra (o Brasil colhe três safras por ano), não houve reação nos preços do produto. O volume ofertado do grão vem aumentando e derrubando os preços.
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