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O Paraná registrou a maior queda da produção industrial em fevereiro na comparamação com o mês de janeiro, entre as 14 regiões pesquisadas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A retração foi de 10,5%, de acordo com o levantamento divulgado pelo IBGE nesta quarta-feira (6).

A segunda maior queda foi da Bahia (-8,8%). Apesar da queda em fevereiro, o Paraná tem resultado positivo no acumulado do ano e nos últimos 12 meses, 13,8% e 15,3%, respectivamente.

Segundo o IBGE, os setores que puxaram o desempenho negativo do estado em fevereiro foram edição e impresso, que teve redução de 36,8%, e outros produtos químicos (herbicida, etileno, propenoe e polietileno), com -3%.

O gerente da pesquisa do IBGE, André Macedo, afirmou que o setor de edição e impresso havia registrado crescimento de 12,2% em janeiro. Segundo ele, a elevação foi motivada pela impressão de livros didáticos.

A queda no setor em fevereiro foi influenciada pelo resultado de janeiro. "O padrão não é o crescimento de janeiro e nem a retração de fevereiro", destacou Macedo.

A redução em outros produtos químicos foi pequena, segundo o gerente da pesquisa, e não havia motivação específica para a queda.

O Paraná também se destacou em alguns setores. A produção industrial de veículos automotores cresceu 47,8% em comparação com janeiro.

Macedo afirmou que o desempenho do Paraná no setor de veículos automotores acompanhou o resultado da indústria nacional. A produção de caminhões puxou o crescimento do setor no estado.

Houve elevação também nos setores de alimentos (4,6%) de máquinas e equipamentos (0,6%).

Crescimento na comparação anual

Na comparação entre o mês de fevereiro de 2011 e o de 2010, a produção industrial registrou crescimento em oito dos 14 locais pesquisados. Nesta comparação, o Paraná registrou cresimento de 9,4%, acima do crescimento nacional, que é de 6,9%.

Os setores da indústria paranaense que tiveram destaque foram máquinas, aparelhos e materiais elétricos (53,4%), veículos automotores (47,8%), produtos de metal (15,1%), mobiliário (11,4%), minerais não metálicos (9,9%), madeira (7%), celulose, papel e produtos de papel (6%), alimentos (4,6%), máquinas e equipamentos (0,6%) e borracha e plástico, cuja produção permaneceu estável (0%). Por outro lado, quatro setores tiveram resultados negativos: outros produtos químicos (-3%), bebidas (-3,2%), refino de petróleo e álcool (-4,9%) e edição e impressão (-36,8%).

Outros estados que tiveram resultados significativos na comparação entre fevereiro de 2011 e de 2010 foram Espírito Santo (14,4%), Amazonas (11,1%), Minas Gerais (8,8%), Rio Grande do Sul (7,9%) e Rio de Janeiro (7,0%). A maior queda foi registrada na Bahia, -15,6%, por causa da paralisação da atividade causada pelo desligamento do setor elétrico, que afetou a região Nordeste no início de fevereiro.

Produção industrial no país

O destaque da produção industrial em fevereiro foi Goiás, que teve crescimento de 9,1%. A média nacional foi de 1,9%.

Entre as 14 regiões pesquisadas, Pernambuco, Rio de Janeiro, Amazonas, Minas Gerais, Ceará, Rio Grande do Sul e São Paulo, além de Goiás, tiveram resultado positivo. Houve retração no Pará, Santa Catarina e na região Nordeste, além do Paraná e Bahia.

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