A Jaguar Land Rover voltou a manifestar interesse em construir uma fábrica no Brasil, mas ainda não indicou onde poderia erguer a nova unidade. Em fevereiro, o executivo-chefe, Ralf Speth, disse que a disputa estaria entre os três principais polos automotivos do país, mas não indicou quais seriam os concorrentes. De acordo com a Anfavea, entidade que reúne os fabricantes, se for considerada a participação na produção, esse trio é formado por São Paulo, Minas Gerais e Paraná.
O secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, apenas informou, por intermédio da sua assessoria de imprensa, que o Paraná está interessado na fábrica e que tem mantido contato com a montadora. O que o estado tem a oferecer são os benefícios do programa Paraná Competitivo, que vai atuar em três linhas: fomento, incentivos e crédito; qualificação e capacitação da mão de obra; e infraestrutura e internacionalização.
O economista Jerri Chequin, analista da cadeia metalmecânica da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), confirma que o estado ainda ocupa o terceiro lugar entre os fabricantes de veículos, mas lembra que a posição está ameaçada. "Estamos numa briga acirrada com o Rio de Janeiro e a tendência é perder a terceira posição para eles e depois perder a quarta para a Bahia", afirma.
Mercado
A Anfavea, com base na produção de 2010, mostra que São Paulo responde por 47,9% dos veículos fabricados no país, seguido de Minas Gerais (21,6%), Paraná (11,6%), Rio de Janeiro (6%), Bahia (5,7%), Rio Grande do Sul (5,6%), Goiás (1,7%), além de Ceará e Manaus, para os quais não tem porcentual calculado.
A Jaguar Land Rover, comprada pela indiana Tata Motors em 2008, vende no Brasil os modelos XF, XFR, XJ, XK (Jaguar) e Defender, Discovery 4, Evoque, Freelander e Range Rover (Land Rover). No primeiro trimestre deste ano, foram comercializados 11 carros da Jaguar, mesmo número dos primeiros três meses de 2011. Da Land Rover, foram 2.125 unidades, contra 1.488 no primeiro trimestre do ano passado. O aumento foi de 42,8%. Os números são da Abeiva, a associação dos importadores de veículos.
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