A produção industrial do Paraná cresceu 9,8% em março deste ano, na comparação com fevereiro. O resultado foi o melhor entre as 14 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (10). O índice obtido pelo Paraná ficou bem acima da média nacional, que caiu 0,5%.
Os setores que se destacaram no estado em março foram os de veículos automotores, edição e impressão, e alimentos. Uma ressalva feita pelo IBGE foi de que a base de comparação foi baixa - ou seja: o resultado expressivo de março também é consequência do baixo desempenho do estado registrado em janeiro e fevereiro. "Os setores de edição e impressão e veículos automotores fizeram uma pressão negativa nos primeiros meses do ano e se recuperaram em março", explicou André Macedo, gerente da pesquisa do IBGE.
O crescimento no setor de edição e impressão foi de 89,2%. "Mais uma vez temos a questão da base baixa. Esse setor tinha apresentado queda de 49,5% em março de 2011", explicou Macedo.
Outros setores do Paraná que tiveram resultado expressivo foram madeira (22,7%), refino de petróleo (17,7%) e veículos automotores (14%).
O Paraná teve resultado positivo também na comparação de março de 2012 com o mesmo mês de 2011. A produção industrial no estado cresceu 15%, perdendo apenas para Goiás (24,7%).
A produção industrial paranaense teve elevação de 7,7% no acumulado dos últimos 12 meses e de 7,4% no acumulado do primeiro trimestre.
Dados nacionais
A produção industrial brasileira caiu em cinco dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre fevereiro e março, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (10). Os locais que registraram queda foram: Bahia (-1 3%), Minas Gerais (-0,7%), Santa Catarina (-0,7%), São Paulo (-0 3%) e região nordeste (-0,5%).
Segundo o instituto, as maiores altas foram verificadas no Paraná (9,8%), Goiás (6,7%) e Amazonas (6,5%). Também apresentaram resultados positivos o Rio Grande do Sul (2,65%), Rio de Janeiro (2,5%), Ceará (1,9%), Pará (0,9%), Pernambuco (0 4%) e Espírito Santo (0,3%).
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