O Paraná foi o estado que teve a maior queda na produção industrial medida pelo IBGE em novembro de 2005, em relação a outubro do mesmo ano. Enquanto a média nacional foi de alta de 0,6%, a produção da indústria paranaense sofreu queda de 10,4%.
A produção industrial em novembro subiu em oito das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE. Na média nacional, houve alta de 0,6% da atividade industrial, tanto no confronto com outubro passado quanto com novembro de 2004.
No acumulado dos 11 meses de 2005, também comparado a igual período do exercício anterior, viu-se expansão em quase todas as regiões pesquisadas, exceto no Ceará (-1,1%) e no Rio Grande do Sul (-3,8%). Para esta base, a média nacional da produção industrial foi de 3,1%.
Em novembro, o destaque ficou com Pernambuco, que avançou 12,3% frente a igual intervalo de 2004. Com o mesmo comportamento, superaram a média nacional as indústrias do Rio de Janeiro (4,0%), Minas Gerais (3,8%), Espírito Santo (1,5%), Bahia (1,1%) e Pará (0,9%).
Também com taxas positivas, mas abaixo do assinalado em todo o país (0,6%), estiveram a região Nordeste (0,5%) e São Paulo (0,3%).
Os demais locais apontaram resultados negativos: Santa Catarina (-2,2%), Amazonas (-2,4%), Rio Grande do Sul (-3,4%), Goiás (-3,7%), Ceará (-6,2%) e Paraná (-10,4%).
Ao considerar o período janeiro-novembro de 2005, confrontado com os 11 meses iniciais de 2004, as únicas regiões que mostraram taxas negativas foram Ceará (-1,1%) e Rio Grande do Sul (-3,8%).
Por esta base, o maior crescimento permaneceu com Amazonas (13,5%). Com taxas acima da média nacional para o período, que foi de 3,1%, figuraram, ainda: Minas Gerais (6,4%), Pará (3,8%), São Paulo (3,7%), Bahia (3,5%) e Goiás (3,2%).
"Nestes locais confirmou-se o padrão de crescimento observado para o total da indústria brasileira ao longo do ano passado, uma vez que a estrutura industrial nesses estados tem forte presença dos segmentos de bens de consumo, tanto de duráveis quanto de semiduráveis e não duráveis, além da presença de setores tipicamente exportadores", explica o IBGE, em relatório.
Os demais locais registraram os seguintes resultados de janeiro a novembro, sempre comparando com igual intervalo de 2004: região Nordeste e Pernambuco (ambos com 2,3%), Rio de Janeiro (1,9%), Espírito Santo (1,8%), Paraná (1,0%) e Santa Catarina (0,4%).
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