Porto sem movimento: quebra de uma sequência de dias sem interrupção nas operações| Foto: Andre Rodrigues/ Gazeta do Povo

A votação da Medida Provisória 595 causou a paralisação das operações no Porto de Paranaguá ontem. A paralisação, organizada pelo Sindicato dos Estivadores de Paranaguá e Pontal do Paraná (Sindestiva) – nacionalmente o movimento foi orquestrado pela presidente da Força Sindical, o deputado federal Paulinho da Força (PDT-SP) –, começou no início da tarde. Apesar de constar no ofício de que a greve seria até às 19 horas, a retomada dos trabalhos só ocorreu por volta das 22 horas.

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Todos os serviços foram interrompidos no porto de Paranaguá. Além do terminal paranaense, os trabalhadores de Santos e Rio de Janeiro também aderiram a greve. "Nós estamos nos sentindo traídos", ressalta Antônio Carlos Bonzato, presidente do Sindestiva. "Somos a favor da construção de novos terminais em outras áreas. Mas precisamos ter a garantia de que o trabalhador avulso seja contratado por meio dos Órgãos Gestores de Mão de Obras (Ogmo)", pondera.

A greve atingiu os demais setores ligados às operações portuárias. A Appa ainda não tinha dimensionado os prejuízos causados pela falta de trabalhadores. Porém, lamentou a quebra de uma sequência de vários dias de embarque e desembarques ininterrupção.

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