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O Parlamento Europeu aprovou nesta sexta-feira (20) uma resolução que propõe a possibilidade de suspender parcialmente o sistema de preferências concedido à Argentina referente a exportações. A medida é uma reação à decisão da presidenta argentina, Cristina Kirchner, de expropriar a petrolífera espanhola YPF, administrada pela Repsol. A resolução obteve 458 votos favoráveis, 71 contrários e 16 abstenções.

Os detalhes de como serão feitas as restrições e as datas em que passarão a valer só serão divulgados depois que os ministros das Relações Exteriores dos 27 países do bloco se reunirem na próxima semana.

Nas discussões de hoje, os parlamentares classificaram a decisão de unilateral e arbitrária. Kirchner disse que a expropriação foi definida porque a petrolífera não estava investindo no país adequadamente.

A iniciativa do governo argentino em expropriar a petrolífera gerou críticas de instituições multilaterais – como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e a União Europeia –, além dos Estados Unidos.

Porém, os governos do Brasil, do Chile, da Venezuela, da Nicarágua e de Cuba disseram que a decisão argentina respeita a soberania nacional. O ministro do Planejamento designado interventor na YPF, Julio de Vido, está hoje em Brasília para conversar com autoridades sobre o tema.

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