Depois de reunião entre trabalhadores do setor operacional, técnicos químicos, técnicos de segurança do trabalho e técnicos industriais da Companhia de Saneamento do Paraná e representantes da empresa, na manhã desta sexta-feira (10), os trabalhadores decidiram manter o indicativo de greve. A paralisação deve ocorrer na próxima terça-feira (14). A categoria reivindica participação de todos os colaboradores no Programa de Participação dos Resultados (PPR) e vem negociando com a empresa há dois meses.
O Ministério Público do Trabalho (MPT), a pedido da Sanepar, designou uma audiência nesta sexta-feira para que as duas partes chegassem a um acordo, evitando a greve. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores no Saneamento, Saemac, em reunião a Sanepar recusou as propostas do sindicato e não houve acordo.
"Manter a greve nos parece a única forma de fazer com que empresa se sensibilize com a questão", explicou o presidente do Saemac, Gerti José Nunes. A categoria reivindica o pagamento integral do PPR, que corresponde a 25% do total distribuído aos sócios e acionistas da empresa, totalizando cerca de R$ 4,6 mil para cada colaborador. A proposta da companhia, rejeitada por 57,8% dos funcionários, é pagar metade deste valor.
O MPT determinou um prazo de 48 horas para que a Sanepar se manifeste com nova proposta. Caso contrário, a categoria informou que pretende paralisar as atividades a partir da zero hora de terça-feira (14).
Negociação
Em resposta ao indicativo de greve, a assessoria da Sanepar informou que a diretoria continua negociando com a categoria e que confia que os sindicatos, que totalizam 20, assinem o acordo coletivo de forma rápida e tranquila.
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