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A convocação do governo para que os principais fundos de pensão do país, como Previ, Petros e Funcef, formem novos consórcios para disputar o leilão da hidrelétrica de Belo Monte esbarra em impedimentos regulatórios e econômico-financeiros dessas fundações.

Com patrimônio na casa dos R$ 140 bilhões, a Previ está, pela regulação brasileira, superexposta no setor de energia, com participações acionárias de peso na CPFL e Neoenergia. Por isso, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil só poderia atender ao apelo do governo por meio de empresas nas quais participa do controle. O problema é que a Previ já está presente, por meio de suas controladas Vale e Neo­energia, no único consórcio formalizado até o momento, encabeçado pela construtora Andrade Gutierrez.

A rentabilidade do projeto é apontada por representantes dos fundos como o principal foco de preocupação. Segundo o presidente da Funcef, Guilherme Lacerda, análises mais profundas sobre o investimento apontavam para retorno financeiro "difícil", que ficaria muito próximo da meta atuarial do fundo, que hoje é baseada no INPC mais 5,5% ao ano.

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