O coeficiente de penetração das importações, que mede a participação de bens importados no consumo doméstico, atingiu 21 6% em 2012, o maior valor da série histórica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), iniciada em 1996. Em 2011, o coeficiente fechou em 19,5%. Segundo a CNI, o crescimento na participação dos importados evidencia a perda de competitividade dos produtos industriais nacionais frente aos importados.
O coeficiente de insumos importados, que representa a participação desses itens no total de insumos adquiridos pela indústria, registrou 23,2% no ano passado, um aumento de 1,9 ponto porcentual na comparação com 2011 e também recorde da série histórica iniciada em 1997. Os números fazem parte do estudo Coeficientes de Abertura Comercial do ano de 2012, divulgado nesta segunda-feira pela CNI.
Já o coeficiente de exportação, que corresponde à parcela da produção industrial que é vendida no mercado internacional, fechou 2012 em 20,6%. Segundo a CNI, é a primeira vez desde 2007 que o faturamento da indústria com exportação supera a marca de 20%. No entanto, o valor recorde ainda é de 2004, quando fechou em 22,9%. Segundo a CNI, a desvalorização cambial ocorrida no início do ano passado e as desonerações tributárias para vários setores da indústria deram suporte aos maiores ganhos com exportações, auxiliando no crescimento do indicador.
O coeficiente de exportações líquidas, que é a razão entre o saldo comercial e o valor da produção, ficou em 6,1% em 2012, apenas 0,1 ponto porcentual abaixo de 2011. A CNI informa que o porcentual está bem abaixo do nível máximo da série histórica registrado em 2005, de 11,8%.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast