A proposta da Petrobras de reduzir a participação da indústria nacional na exploração do pré-sal gerou fortes reações entre fabricantes de equipamentos no país. Representantes dos setores de máquinas e eletroeletrônicos disseram que a indústria tem plenas condições de atender a demanda da estatal, desde que a empresa explicite o que será preciso e estabeleça um ritmo moderado de produção nos campos de petróleo e gás na costa brasileira.
A Petrobras e a Agência Nacional do Petróleo (ANP) travam um embate por causa das regras que fixam porcentuais mínimos de compra de materiais produzidos no mercado local pelas empresas que exploram petróleo e gás, conforme revelou ontem o jornal O Estado de S. Paulo. A estatal, que será a operadora única dos campos do pré-sal, quer reduzir de 65% para 35% o porcentual de conteúdo local exigido pelo governo. A ANP classificou a solicitação como "inadmissível".
Um dos argumentos usados pela Petrobras para defender a mudança nas regras seria a falta de capacidade da indústria nacional em responder à demanda rapidamente. "Quem diz que a indústria não está aparelhada está querendo fugir da discussão", disse José Velloso, vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos. Para ele, o setor tem condições de ampliar a produção, desde que tenha um sinal claro sobre qual será o volume de produtos de que a estatal vai precisar.
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