Uma das datas mais importantes para o comércio, principalmente de supermercados e lojas de chocolate, a Páscoa deve gerar aproximadamente 26,5 mil empregos temporários em 2015, segundo estimativa da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab). O número é superior ao do ano passado, quando foram criadas aproximadamente 24 mil vagas. Com contratos de aproximadamente três meses para diferentes funções, as vagas são uma boa oportunidade para quem busca complementar a renda familiar e até mesmo uma porta de entrada para o emprego efetivo.
O Brasil é o terceiro maior produtor e consumidor de chocolate do mundo. A cada ano são produzidos mais de 100 milhões de ovos de páscoa. Segundo Ubiracy Fonseca, vice-presidente de chocolate da Abicab, apesar de o cenário econômico atual ter impactado negativamente a indústria do setor, a contratação de temporários teve aumento devido à expansão do comércio, responsável por 60% das vagas temporárias.
"A inauguração de novos pontos de venda, principalmente em shoppings, foi a grande responsável pelo aumento. A indústria está fazendo o que pode para melhorar a produtividade e atrair o consumidor de forma a contornar a situação", diz. Até setembro de 2014, a produção registrou queda de 2% comparada ao ano anterior.
Apostando no potencial da data para injetar ânimo no consumo, a Lacta contratou cerca de mil temporários para a fábrica da companhia, em Curitiba. Para auxiliar nas vendas, a empresa deve contratar ainda 9 mil temporários em todo o país, cerca de 750 no Paraná. Com 150 vagas abertas no segundo semestre de 2014, a curitibana Barion procura candidatos para reposição de aproximadamente 15 vagas para complementar a produção.
Franquias
O Grupo CRM, que reúne as marcas Brasil Cacau e Kopenhagen, deve contratar para suas lojas franqueadas mais de 1,7 mil temporários. Segundo o grupo, o faturamento da Páscoa é equivalente às vendas de três meses comuns.