Para quem gosta de eletrônicos, a CES é um paraíso. Confira as novidades| Foto:

A próxima guerra Apple x Microsoft será a dos tablets?

O lançamento era da HP, mas quem pôs a mão na massa foi Steve Ballmer, presidente da Microsoft. Foi ele quem apresentou na CES um protótipo de tablet PC (um daqueles aparelhos pequenos, como um netbook ou note, mas com tela sensível ao toque, podendo ser usado como uma prancheta – "ta­­blet", em inglês) da fabricante americana.

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A Panasonic apresenta a megatela 3D de 152 polegadas: modelos de tevê, blu-ray e games devem ter lançamento comercial ainda este ano
Motorola Backflip: irmão gêmeo do Milestone foi lançado na CES e chega ao Brasil ainda no primeiro trimestre
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O presente de Natal que os fanáticos por tecnologia irão pedir ao Papai Noel costuma aparecer em janeiro. É na Consumer Electro­nics Show (CES), feira que sempre ocorre nos primeiros dias do ano, em Las Vegas, apresenta as tendências e os lançamentos que as em­­presas do setor colocarão no mercado nos meses seguintes. E, a julgar pelo que se viu lá na semana pas­­sada, as tevês com imagem 3D vão dominar.Elas são a grande aposta do mercado. A Sony – uma gigante nesse segmento, que produz filmes em 3D pela Sony Entertainment, fabrica câmeras especiais e está pronta para lançar games tridimensionais para a sua plataforma PlayStation – apresentou nove modelos de televisores em 3D na CES. A empresa pretende ainda ter metade de sua linha em 3D até metade do ano.A concorrência não está dormindo. A Panasonic está se esforçando para mostrar seus aparelhos 3D. A iniciativa incluiu demonstração de telas monstruosas, como essa ao lado, de 152 polegadas (ou seja, 3,8 metros na diagonal). A empresa fez um acordo com a Fox para usar imagens do blockbuster Avatar em seus televisores tridimensionais – o fato de o filme de James Cameron ter sido filmado principalmente com câmeras da Sony é apenas um detalhe.Nos mercados mais endinheirados, Japão e Estados Unidos à frente, a tevê 3D chega ainda no primeiro semestre deste ano. E não vem sozinha: aparelhos de blu-ray e jogos desembarcam junto. Uma atualização gratuita de software para o console PlayStation 3 deve aparecer também no meio do ano. Lá, estima-se que os dispositivos 3D custem perto de 20% mais do que um aparelho 2D com características semelhantes. Para o Brasil ainda não há estimativas de desembarque nem de preço.A 4G vem aí

Quem tem data marcada para chegar ao Brasil é outro lançamento da CES, em um segmento mais compacto. O smartphone Motoro­­la Backflip – uma espécie de ir­­mão gêmeo do Milestone, que deu as caras nas lojas no mês passado – foi apresentado durante a feira e desembarca no país ainda no primeiro trimestre. O Backflip é equipado com o sistema operacional Android 2.0 e tem uma tela de 3,1 polegadas, pronto para acessar a internet e, principalmente, as re­­des sociais.

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No campo dos celulares, a LG fez durante a feira uma demonstração da tecnologia LTE (Long Term Evolution), que deve ser a sucessora da atual geração de celulares – ou seja, deve ser a 4G. Nu­­ma parceria com operadora Veri­zon, a empresa demonstrou downloads de dados a 100 megabits por segundo, uma taxa de transferência capaz de baixar filmes inteiros em coisa de um minuto. O presidente da empresa, Woo Paik, disse em sua apresentação que a LTE poderá ser lançada comercialmente ainda este ano nos EUA, Japão, alguns mercados europeus e árabes. O Brasil e outros países sul-americanos poderão contar com a tecnologia em 2012 – isso se o mun­­do não acabar até lá, conforme sugere o filme do Roland Em­­merich. O cronograma, no entanto, não é tão pacífico assim, já que a frequência de rádio a ser ocupada pela telefonia LTE ainda não foi leiloada pela Agência Nacional de Telecomunicações e há dúvidas a respeito do número de concessões disponíveis.

32 nanômetros

Os lançamentos da feira incluem também ainda novidades no campo dos processadores. A Intel apresentou na quinta-feira a nova família de processadores Core, os primeiros a incorporar a tecnologia Turbo Boost. Os chips são também os primeiros a usar o processo de fabricação que permite processadores de 32 nanômetros (cada nanômetro equivale a um milionésimo de milímetro), teoricamente capazes de incluir mais capacidade de processamento gráfico e também consumir me­­nos energia.