O número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego subiu 11 mil, para 428 mil, após ajustes sazonais, na semana até 10 de setembro, informou hoje o Departamento de Trabalho dos Estados Unidos. O nível é o mais alto em mais de dois meses, refletindo a persistente fraqueza do mercado de trabalho.
A alta divulgada hoje foi muito maior que a esperada. Economistas previam que o número de pedidos de auxílio-desemprego subisse 1 mil. Além disso, o número de pedidos de auxílio-desemprego da semana passada foi revisado para 417 mil, de 414 mil anteriormente.
Os economistas geralmente consideram que o país está criando mais empregos que cortando quando os pedidos de auxílio-desemprego caem para abaixo dos 400 mil. A média móvel de pedidos feitos em quatro semanas - calculada para suavizar a volatilidade do dado - subiu 4 mil, para 419.500.
O relatório de hoje mostrou que o número de desempregados que continuam a receber auxílio-desemprego caiu em 12 mil, para 3,72 milhões na semana encerrada em 3 de setembro. Nos EUA, as regras para distribuição do auxílio-desemprego variam de Estado para Estado e nem todos os desempregados têm direito ao benefício.