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Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos aumentaram na última semana, reforçando a expectativa de que o Federal Reserve injetará mais dinheiro na economia e mantendo a pressão sobre o Partido Democrata, que pode perder assentos parlamentares nas eleições de 2 de novembro.

Ao mesmo tempo, o volume recorde de importações vindas da China ajudou a ampliar o déficit comercial norte-americano em agosto, enquanto os preços crescentes de alimentos e energia levaram a inflação no atacado ao dobro do esperado no mês passado.

O número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiu para 462 mil na semana, informou o Departamento de Trabalho dos EUA nesta quinta-feira. Economistas ouvidos pela Reuters esperavam um total de 445 mil pedidos.

"Esses números não ficam de fora da faixa de expectativas, então eles não mudam muita coisa", disse Jason Pride, diretor de investimentos da Glenmede Investment and Wealth Management, em Filadélfia.

O número de desempregados que continuam a receber benefícios caiu para 4,399 milhões, decréscimo de 112 mil, na semana terminada em 2 de outubro. É a menor quantia desde novembro de 2008.

Em outro relatório, o Departamento de Trabalho disse que os preços ao produtor norte-americano tiveram alta de 0,4 por cento em setembro. O núcleo dos preços, que exclui os voláteis preços de alimento e energia, subiu 0,1 por cento.

O déficit comercial dos EUA em agosto cresceu 8,8 por cento, mais que o esperado, para 46,4 bilhões de dólares. As importações chinesas ajudaram o déficit dos EUA com Pequim a bater um novo recorde de 28 bilhões de dólares, segundo o Departamento de Comércio.

Os eleitores norte-americanos, descontentes com o desemprego elevado, devem tirar dos democratas o controle da Câmara dos Deputados nas eleições de 2 de novembro, de acordo com a pesquisa Reuters-Ipsos divulgada na quarta-feira.

A perspectiva de crescimento para os EUA piorou consideravelmente e o Federal Reserve deve dar início a uma nova rodada de compras de ativos para estimular a economia, mostrou outra pesquisa da Reuters nesta quinta-feira.

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