Os novos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos ficaram em 471 mil na semana terminada no dia 15 de maio, com acréscimo de 25 mil perante a marca de uma semana antes (446 mil, revisada).
Os dados são do Departamento do Trabalho dos EUA foram divulgados nesta quinta-feira (20).
Na média das quatro últimas semanas, até o dia 15, houve aumento de 3 mil requisições, para 453,500 mil, perante a média passada, de 450,5 mil.
Indicadores antecedentes
O índice dos indicadores antecedentes norte-americanos caiu em abril pela primeira vez desde março de 2009 em 0,1%, após alta revisada de 1,3% em março, informou o Conference Board. Economistas esperavam aumento de 0,2% do índice em abril.
"Os números recentes sugerem uma recuperação que irá continuar durante o verão (no Hemisfério Norte), que pode, entretanto, perder um pouco de ritmo", disse o economista do Conference Board, Ken Goldstein.
As permissões para construções, as entregas dos fornecedores, a oferta real de dinheiro e os pedidos de auxílio-desemprego pesaram negativamente no índice. No início desta semana, o Departamento do Comércio informou que as permissões para novas construções em abril despencaram 11,5%. Apenas quatro dos 10 indicadores antecedentes subiu em abril.
Os indicadores com melhor desempenho foram o de spread de taxa de juro e preço das ações. O índice de indicadores coincidentes subiu 0,3% em abril, após alta de 0,1% em março. O índice de indicadores passados avançou 0,1% em abril, após alta de 0,1% em março.
Inflação
O índice de preços ao produtor dos Estados Unidos (PPI, na sigla em inglês) caiu 0,1% em abril em relação a março, quando subiu 0,7%, informou o Departamento do Trabalho. Excluindo os preços dos setores de energia e alimentos, o núcleo do PPI subiu 0,2% em abril, após alta de 0,1% em março. Economistas esperavam alta de 0,1% do índice cheio e do núcleo.
Em doze meses até abril, o PPI subiu 5,5% e o núcleo avançou 1%. Em base mensal, ajustada sazonalmente, os preços de energia caíram 0,8% em abril, seguindo-se à alta de 0,7% em março, puxados por retração nos preços da gasolina, que cederam 2,7%. Os preços dos alimentos caíram 0,2% em abril, a primeira desaceleração desde julho de 2009.