
Resultados
Cooperativa aumenta produção
A Cooperativa dos Produtores de Coelho do Paraná (Coelho Brasil) deve começar a ver os primeiros resultados práticos da participação do Comércio Brasil nos próximos dias. Com o aumento da carteira de clientes, as vendas devem passar de 100 quilos por mês para mais de 800 quilos de carne a partir deste mês.
Apenas 30% dos 600 mil litros de cachaça produzidos anualmente pelos produtores familiares da região Oeste de Paraná são vendidos formalmente principalmente para a rede hoteleira de Foz do Iguaçu. Para o restante, não há compradores. A cachaça Quaty, considerada de alta qualidade, é comercializada pelos próprios produtores na região onde vivem, quando há interesse.A Cooperativa dos Produtores de Cachaça Artesanal do Oeste do Paraná (Copercachaça) divide com outras muitas cooperativas e pequenas empresas a dificuldade de encontrar compradores para seus produtos. Um desafio que, enfrentado em conjunto, começa a ficar mais fácil. Para ganhar eficiência na prospecção de mercados, eles estão se reunindo em torno do projeto Comércio Brasil, mantido pelo Sebrae.O objetivo do projeto é ajudar essas empresas e cooperativas a identificar e selecionar oportunidades de negócios, apoiadas por uma equipe de agentes de mercado do Sebrae. O Comércio Brasil foi criado em 2005. O balanço mais recente, de dezembro de 2008, mostra que 708 empresas foram atendidas em 18 estados. Segundo o Sebrae, no segundo semestre do ano passado o projeto gerou negócios na ordem de R$ 21 milhões.
No Paraná o Comércio Brasil chegou há cerca de seis meses. E agora, a Copercachaça e outras 34 empresas e cooperativas participantes começam a colher os primeiros resultados. "Nosso maior gargalo é justamente a comercialização, não a produção", diz o diretor comercial da cooperativa, Itamar Menegotto.
Com o apoio do Sebrae, os produtores querem ampliar a distribuição da cachaça Quaty considerada premium, tendo os turistas como principal público-alvo e também buscar mercados para duas novas cachaças, Curió e Guarú. "Esses novos produtos têm foco direto no consumidor final. Por isso, queremos vendê-los em supermercados e lojas de conveniência, além de restaurantes, bares e hotéis", diz Menegotto. "Queremos expandir as vendas para as principais capitais do país."
Prospecção
A primeira ação dos agentes de mercado, explica o coordenador do projeto no Sebrae Paraná, o consultor Marcos Uda, é um diagnóstico das condições da empresa de atender a determinados mercados, pelas condições de logística e do próprio produto. "Além disso, os agentes trabalham na prospecção de mercado, cadastrando clientes e participando de feiras, por exemplo."
O foco principal do trabalho atualmente é nas empresas de agronegócio. Mas, segundo Uda, há estudos sobre os mercados de vestuário e de alumínio. O Sebrae Paraná tem hoje dois agentes, com capacidade para atender até 40 empresas cada um. Mas a proposta é aumentar o número ainda em 2010.A rede do Comércio Brasil também se tornou referência para empresas que buscam fornecedores. O banco de dados do Sebrae já foi utilizado pela rede de lojas de móveis Tok&Stok e pela marca de roupas femininas Le Lis Blanc nos dois casos, para busca de fornecedores de peças de artesanato. Na loja da Le Lis Blanc em Curitiba já estão vendo vendidas peças de duas comunidades: a Arpeixe, do Mato Grosso, e a Artesanato Couro em Tramas, do Espírito Santo.
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